sexta-feira, 20 de abril de 2012

Estudantes tem até o dia 04 de maio para solicitar isenção no PRISE e PROSEL da UEPA.


Estudantes tem até o dia 04 de maio para solicitar isenção no PRISE e PROSEL da UEPA.

Atenção alunos do Ensino Médio e Educação Profissional da rede pública estadual está aberto o período de solicitação de isenção da taxa de inscrição para os Processos Seletivos 2013 da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Os interessados em participar do Processo Seletivo (Prosel) e do Programa de Ingresso Seriado (Prise) - Subprograma XVI tem até 23h, do dia 4 de maio, para acessar os endereçoswww.uepa.br ou http://www3.uepa.br/vestibulares/isencao/ e realizar o pedido.

A instituição está ofertando 12.660 isenções, sendo 6.960 integrais e 5.700 parciais (50% de isenção) - cerca de 10% a mais que no ano passado, quando a Uepa concedeu 11.500 isenções. Vale lembrar que após o cadastro online, o candidato é obrigado a imprimir o formulário de solicitação, anexá-lo às cópias dos documentos descritos no item 3 ("DA DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA A SER ANEXADA AO FORMULÁRIO") e entregá-lo nos locais descritos no item 4 ("DA ENTREGA") dos editais 35/2012 e 36/3012, disponíveis no site da instituição, até 11 de maio, entre 8h e 14h.

As provas dos Processos Seletivos 2013 estão marcadas para 2 de dezembro (1a. etapa), 3 de dezembro (2a. etapa) e 16 de dezembro (3a. etapa) de 2012. Inscritos aos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Música farão o Exame Habilitatório nos dias 28 e 29 de outubro do mesmo ano.

Vale lembrar que todo o conteúdo programático das disciplinas cobradas no Processo Seletivo, assim como o conteúdo para os concorrentes do curso de música bacharelado e licenciatura, estão disponíveis no site.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) como instituição parceira para a promoção do desenvolvimento da educação paraense, amplia a divulgação do Conteúdo Programático do Processo Seletivo/2013 aos seus alunos.

Leituras Obrigatórias
1ª etapa

1.Humanismo
1.1. Leitura da obra: O pranto de Maria Parda (monólogo), de Gil Vicente.

2. Classicismo
2.1- Leitura do episódio Os doze de Inglaterra; canto VI, estrofes 39 a 69 de Os Lusíadas, de Camões.

3.Barroco
3.1- Leitura de poemas líricos (religiosos e amorosos) e satíricos de Gregório de Matos Guerra.

4. Arcadismo
4.1- Leitura de poemas líricos de Bocage.
2ª etapa

1. Romantismo

1.1 Leitura de poemas de Castro Alves e de Gonçalves Dias

2.1 Realismo e Naturalismo

2. Leitura da obra Contos Realistas:
a)Machado de Assis: Capítulo dos Chapéus, D. Paula e Uma Senhora
b) Eça de Queirós: O Moinho
c) Inglês de Souza: O Rebelde
3ª etapa

1. Simbolismo

1.1 Leitura de poemas Camilo Pessanha

2. Modernismo

2.1. Leitura da obra completa A Legião Estrangeira, de Clarice Lispector
2.2. Leitura da obra Primeira Manhã, de Dalcídio Jurandir
2.3. Leitura da obra A viagem do Elefante, de José Saramago.
2.4. Leitura de poemas de Max Martins

Fonte: Ascom Uepa/Seduc

segunda-feira, 16 de abril de 2012

No Estado do Pará o Próprio professor paga o seu PISO SALARIAL NACIONAL!


Professor paga o próprio Piso Salarial Nacional




Novamente estamos na encruzilhada da desesperança. Sabemos que caminho trilhar, mas a ignorância ou a falta de coragem nos força a permanecer no centro. No teatro de fantoches somos espectadores da mentira propagada por um Governo, que como tantos outros, é desonesto e corrupto. Estamos definhando, mas ainda vivos.
O medo da greve corrompe nossos sentimentos, fortalece nossos opositores e mascara as mazelas da educação. Não grevamos porque queremos, mas sim porque é necessário. Ou fazemos isso ou nos tornamos escravo do sistema que corrompe pouco a pouco a sociedade.
Numa jogada de mestre (na arte de enganar) o Governo do Estado mais uma vez, inescrupulosamente, ludibria a sociedade quanto à educação no Pará. Noticiado exaustivamente pela imprensa local o pagamento do piso, como algo surpreendente pelo governo (o que não seria mais que sua obrigação), porém, infelizmente, não foi explicado corretamente como seria pago os valores aos professores.
No sentido de “(des) valorizar a educação” Governo retira abono FUNDEB dos professores para pagar piso nacional, sem ganhos reais para os educadores. Pois ao retirar o abono as vantagens incididas nas gratificações pagaram o abono e o que sobrou foi para os descontos de impostos, plano de saúde e IGEPREV. Sendo assim, ganhos reais para a categoria não houve em função da postura arbitrária do Governo que para pagar o Piso retirou o abono FUNDEB. E mais uma vez nos perguntamos: o que será feito com esse dinheiro da EDUCAÇÃO?

Guerrilha do Araguaia poderá ser incluída em currículos escolares - Portal Vermelho

Guerrilha do Araguaia poderá ser incluída em currículos escolares - Portal Vermelho

domingo, 1 de abril de 2012

ABAIXO AO SILÊNCIO!


Manifestantes protestam na Cinelândia, no Rio de Janeiro
Manifestantes protestam na Cinelândia, no Rio de Janeiro


Na tarde desta quinta (29), cerca de 300 militares se reuniram para comemorar os 48 anos do golpe militar de 1964, na sede do Clube Militar, no Centro do Rio de Janeiro. A reunião dos oficiais da Reserva incitou uma manifestação de centenas de civis, que se dirigiram à frente do clube, munidos de fotos de desaparecidos políticos, aos gritos de “torturadores” e “golpe não é revolução”.
As rememorações e os protestos parecem motivados por uma causa comum, por um compromisso latente, uma inquietação que vem do estômago e pode produzir tanto a indignação quanto o sorriso e o orgulho, a ordem ou a confusão.
Embora a historiografia brasileira seja responsável por ampla bibliografia voltada para o tema do golpe de 1964, suas raízes e consequências, os acontecimentos recentes demonstram a existência de questões por serem resolvidas, perguntas e discussões que só puderam ser formuladas com o tempo, pelo distanciamento e, sobretudo, pelas novas gerações. Há 30 anos seria impensável olhar para os militares com ironia e empunhar cartazes quase à ponta dos narizes daqueles senhores fardados. Estas são posturas tomadas por quem conhece os direitos de uma Constituição selada por ambos os lados em 1988.
Talvez, uma das mais fortes heranças da ditadura militar seja a negação da discussão pública sobre o período. A censura então instalada é hoje tema bastante conhecido e sempre levantado quando se trata de defender o “Nunca Mais!”, ou de consagrar a liberdade de expressão como valor ético e político do presente. No entanto, as versões históricas e as memórias dos anos de 1960 e 70 parecem ainda restritas ao meio acadêmico, a certos grupos de militantes e militares, e às poucas placas comemorativas, filmes e algumas leis de reparação que surgiram de lá para cá.
Discussão sobre impunidade
Há quem busque reconhecer a luta de muitos idealistas que perderam os seus 25 anos, outros querem sensibilizar a sociedade para um tema que repercute na identidade política do país. Setores do atual governo tentam restaurar a discussão sobre a impunidade dos crimes contra a humanidade, e movimentos sociais se esforçam para garantir indenizações aos familiares de presos políticos, exilados e torturtados à época. Uns comemoram a vitória política que obtiveram em 1964, os projetos políticos e econômicos então viabilizados, a anistia que satifez uma parcela considerável da oposição, os meios que utilizaram para garantir o essencial da ordem que desejavam. Demandas diferentes, causas distintas e objetivos contrários que compõem a sociedade brasileira, motivo pelo qual a ditadura não durou 20 dias, a anistia foi legítima, assim como qualquer manifestação contemporânea e pacífica em nome da verdade.