sábado, 8 de novembro de 2014

APRENDIZAGEM COLABORATIVA: As Redes Sociais como ambientes de aprendizagem.

Os primeiros anos do século XXI são marcados pela chamada "era digital" onde a "sociedade do conhecimento" incorpora novas formas de se construir e compartilhar conhecimento, sendo que a escola não é mais o único ambiente que promove e dissemina conhecimento. 
O uso das redes sociais aumenta a cada dia, tanto por alunos, professores e pais, que se conectam e interagem efetivamente de várias formas. Usar pedagogicamente as redes sociais pode produzir um salto considerável no melhoramento do ensino e principalmente na aprendizagem colaborativa.














terça-feira, 15 de julho de 2014

ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE TECNOLOGIAS, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO




           
            Diante da configuração do novo cenário educacional vigente em que os avanços tecnológicos nos diversos campos das ciências e  das comunicações estão cada vez mais presentes na vida e na cultura da humanidade, podemos observar que inúmeras e incontáveis transformações ocorrem em espaços de tempo cada vez menores, e essa aceleração na produção de informações faz com que a Educação  se reformule em todos os seus aspectos, buscando adaptar-se aos novos costumes e praticas inerentes a sociedade da nova era digital.
            Novas linguagens estão sendo utilizadas nas salas de aula e os alunos não mais correspondem á velhos hábitos docentes que conforme Freire (1981, p. 66) são traduzidos em uma "Educação Bancaria" que coloca os alunos como meros receptáculos de conhecimentos transmitidos em forma de informações, informações essas que hoje se multiplicam e são produzidas em uma velocidade viral.  
            Boa parte dessas mudanças foram e são provocadas pela internet e suas infinitas aplicações nos mais diversos campos do conhecimento e claro na Educação, onde atualmente a o modelo de ensino presencial divide espaço com o modelo de ensino a distancia que esta cada vez mais em voga no contexto atual.
            Já se pode comprovar que hoje a humanidade produz muito mais conhecimento e em uma velocidade cada vez maior que em tempos passados, e justamente por isso que hoje um dos desafios da educação é fazer a triagem de todo esse conhecimento produzido, selecionando o que de fato faz sentido e   tem significado  para os anseios do alunado, pois a escola mesmo não sendo a única produtora de conhecimento, ela ainda é a que possui mais capacidade de sistematizar esse conhecimento para aqueles que buscam a escola para terem sua formação.
            A nova sociedade vigente denominada por muitos como a sociedade do conhecimento, a sociedade da informação ou como aponta  Castells (1999, p. 414),  "A sociedade em rede, como qualquer outra estrutura social, não deixa de ter contradições, conflitos sociais e desafios de formas alternativas de organização social."
            Mas tantas transformações e  novidades não significa que a sociedade não enfrente problemas antigos como sugere Pretto (2011, p. 99)

No entanto, essas transformações do uso das tecnologias digitais convivem com a chamada mídia tradicional, instituída ainda de maneira oligopolista. O que se observa nesse campo é a existência de um movimento de concentração da propriedade dos meios de comunicação, com uma enorme concentração de capital em torno de poucas famílias, ou grupos que dominam todo o processo de produção e distribuição simbólica planetária. No Brasil, são apenas seis famílias que comandam esse segmento econômico e mais ou menos o mesmo acontece em termos internacionais.


TEORIAS DA APRENDIZAGEM E SUA APLICAÇÃO NA EAD.





         Analisando todas essas teorias de aprendizagens que buscam estruturar os processos de aprendizagem, levando em consideração a bagagem de conhecimento ora interna  ora externa, ou a priori  a posteriori do "aprendente", pude perceber graças ao estudo dos textos disponibilizados e outros mais consultados, que a EAD de certa forma também vem fazendo uso dessas teorias para se concretizar enquanto modelo de ensino, moldando-se conforme sua evolução histórica.

Assim a EAD começa sua trajetória com bases empiristas e behavioristas com o estudo individualizado que o tecnicismo em vigor na época preconizava. Como aponta Kieling (2006)

Foi Skinner, um dos principais propositores do uso de aparatos tecnológicos, que preconizava que estes aparatos conferiam mais eficácia ao ensino. Suas famosas “máquinas de ensinar” foram, de certo modo um dos precursores do computador (pelo menos no seu uso educacional).
Tendo todo esse ambiente teórico favorável e ainda com o desenvolvimento dos meios de comunicação eletrônicos (rádio e televisão) a educação a distância ganha um novo impulso. Melhoraram as possibilidades de transmissão do conhecimento.

           

AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.




            Diante do aumento cada vez crescente do número de matrículas na Educação a Distância no Brasil, a discussão a cerca dessa modalidade de ensino também cresce proporcionalmente, sendo que muitos críticos desse modelo acabaram se rendendo aos benefícios e as vantagens inerentes a EAD. Outros porem continuam apontando falhas e desvantagens para o modelo a distância de ensino, mesmo não o conhecendo a fundo ou até mesmo por conhecer o modelo EAD.
            Diante desse contexto, apontaremos as vantagens e desvantagens da EAD no cenário da educação brasileira.

  • Vantagens:

*   O modelo de educação a distância pode atender um público muito variado e heterogênio de pessoas;

*   A flexibilidade de horários para estudo facilita o ingresso de um número cada vez maior de pessoas que já estão no mercado de trabalho e precisam de qualificação mas não tem tempo para obter essa qualificação pelo modelo presencial de educação;

*   A EAD é muito mais democrática e inclusiva, pois ela possibilita o acesso a formação superior a pessoas que não moram em grandes centros urbanos onde estão localizadas as instituições de ensino superior, sendo que a EAD alcança e atrai pessoas de diversos níveis sociais, onde antes no modelo presencial a formação superior era na grande maioria realidade das classes mais favorecidas economicamente;

* O modelo EAD proporciona uma educação sem fronteiras, onde a construção e compartilhamento do conhecimento não são condicionados a um espaço fechado com tempo determinado de sua construção;


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Projeto "Ensinando e aprendendo com as REDES SOCIAIS"

Apostar no uso das Redes sociais no contexto educacional e garantir uma maior aceitabilidade e engajamento dos alunos no processo de Ensino Aprendizagem, onde as inúmeras ferramentas de interação utilizada nesses espaço tem um potencial incalculável no resultado positivo da construção e compartilhamento do conhecimento a ser produzido dentro e fora da escola.
Diante desse cenário, educadores e professores devem explorar ao máximo o potencial das redes sociais, fazendo delas um canal de apoio a mais para sua pratica docente.
É com esse intuito que a EEEM - Prof Elza Maria Correa Dantas esta realizando o Projeto "Aprendendo e Ensinando com as REDES SOCIAIS". Onde professores de várias disciplinas utilizam as ferramentas interativas das redes sociais como FACEBOOK e WHATSAPP para formar comunidades e grupos de aprendizagem, sendo que esses espaços são administrados pelos professores que tutoram as postagens, orientam e tiram duvidas sobre os conteúdos trabalhados em sala e promovem a participação efetiva dos membros desses ambientes que tomam forma de espaço educativo.
 Assim, a aprendizagem se torna mais prazerosa e significativa, pois os alunos se tornam mais espontâneos e participativos, dando uma nova roupagem nas aulas e atividades extra classe.

terça-feira, 29 de abril de 2014

ELABORAÇÃO DO PROJETO "ENSINANDO E APRENDENDO COM AS REDES SOCIAIS"


PROJETO ENSINANDO E APRENDENDO COM AS REDES SOCIAIS.



Modalidade: ENSINO MÉDIO

EEEM – PROFESSORA ELZA MARIA CORREA DANTAS – SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA-PA.

Profissionais envolvidos:
CRISTIANO GOMES LOPES – PROFESSOR DE HISTÓRIA
SEBASTIANA FILHA - PROFESSORA DE FILOSOFIA
SILVIA VIEIRA - PROFESSORA DE PORTUGUES
ANTÔNIO FÉLIX - PROFESSOR DE GEOGRAFIA


Carga Horária:
Presencial: 15 horas
À distância: 45 horas
Total: 60horas

Período de realização:
De 10 de março a 20 de novembro de 2014
Presencial: de 10 de março a 20 de abril de 2014
À distância: de 21 de abril a 20 de novembro de 2014



  1. Justificativa
    Hoje com os avanços tecnológicos e a maior inserção dos jovens na cultural digital que esta cada vez mais presente no contexto educacional onde os alunos se sentem muito mais ativos e participantes em redes sociais e todas as suas possibilidades de interação. Assim, professores e educadores também se aproximam cada vez mais desse mundo e nega-lo ou ignora-lo é um erro fatal no processo de ensino aprendizagem. Diante desse cenário que esse projeto vem buscar um melhor aproveitamento das redes sociais ( WhatApp e Facebook) como ferramentas didáticas e pedagógicas, aumentando não só a participação e interação dos alunos na busca por um conhecimento mais elaborado do conhecimento não apenas histórico mas também interdisciplinar, facilitando a construção e o apoderamento desse conhecimento, tendo em vista as inúmeras possibilidades de se utilizar essa rede social.
  2. Objetivos
    1. Geral: Utilizar o WhatApp e o Facebook como ferramenta didático pedagógica nas aulas de História, português, filosofia e geografia.
    2. Específico:
    3. * Desenvolver uma maior interação e participação dos alunos no processo de ensino aprendizagem nas aulas de História, português, filosofia e geografia. ;
    4. * Aproveitar de forma racional e produtiva o uso das redes sociais no contesto escolar;
    5. * Melhorar o desempenho escolar da disciplinas História, português, filosofia e geografia. .
  3. Metodologia:
    - Em cada sala de aula que será trabalhada o projeto, será escolhido um(a) aluno(a) para solicitar todos os números telefônicos dos alunos usuários do WhatApp e ser o(a) administrador(a) de cada grupo a ser criado;
    - Criação de grupos no WhatApp euma comunidade no Facebook com tema História nos 1º anos “B” e “C” Manhã, 2º “B” Manhã e 3º B Manhã;
    - Os professores de História, português, filosofia e geografia serão os Co-administradores do grupo e comunidade e serão peça fundamental na organização e no funcionamento do mesmo, sendo o tutor/mediador dos questionamento e nas postagens;
    - Os grupos e comunidades terão a finalidade de serem um canal comunicativo a mais no processo de ensino aprendizagem;

4. Cronograma

Responder descrevendo a pergunta: QUANDO FAZER?
Ex.:
AÇÕES
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
Apresentação do Projeto e criação dos grupos
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Orientações

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Trabalho à Distância: acompanhamento


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Relatório de Avaliação








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Utiliza-se ou há necessidade de fazer o cronograma quando o evento ocorrer em dias/meses alternados.

5. avaliação

As avaliações serão realizadas do fim de cada bimestre logo após o período de provas, onde professor e alunos  poderão expor suas experiências em participar e fazer uso da ferramenta, sendo que essa avaliação poderá ser feita presencialmente ou pela própria rede social.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Saudações meus queridos amigos, alunos e internautas!
Estou voltando às atividades do meu Blog e espero poder interagir ainda mais com vocês. Esse espaço é nosso e devemos fazer bom uso do mesmo com postagens e comentários que provoquem um dialogo sadio e promissor no processo de ensino aprendizagem.
Espero vocês!
Abraço...

Professor Cristiano Gomes Lopes. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014


Dicas de como fazer um bom resumo:


O resumo  é um apanhado geral das informações essenciais de algum conteúdo, seja este apresentado em forma de texto, livro, filme ou qualquer outra. Um bom resumo é aquele que consegue fazer com que alguém que não conheceu diretamente a produção em questão compreenda o assunto, transmitindo a mensagem de forma clara e completa e atentando-se aos conceitos básicos e indispensáveis e ignorando detalhes que sejam irrelevantes (cuidado, nem todos são!).
As principais dicas  para se fazer um bom resumo são: sintetizar as idéias e não exatamente as palavras utilizadas, economizar termos e evitar rodeios, indo diretamente à parte fundamental da informação, escrever em 3º pessoa e voz ativa (exemplo: Consiste-se em, Defende que…), introduzir as palavras-chaves e não colocar sua opinião pessoal (quando se apresenta sua visão particular, ou seja, faz-se uma crítica positiva ou negativa, o produto final deixa de ser um resumo e torna-se uma resenha).

·         Leitura atenta: é preciso ler com atenção o texto que se pretende resumir, destacando desde o início qual é o tema discutido e qual é a forma como o autor se apresenta, se ele se mantém distante ou próximo e de que recursos ele se utiliza para concordar ou discordar com determinados aspectos de um assunto, caso o texto envolva algum tipo de debate.
·         Identificação do gênero: Outro passo importante é identificar a que gênero pertence o texto original, ou seja, definir se a base do seu resumo é uma narrativa, uma crônica, um artigo de opinião, um capítulo de livro… São muitas as possibilidades e o que vai tornar esse processo de identificação mais fácil é um bom histórico de leituras, quanto mais se lê, mais familiaridade se tem com diversos tipos de texto.

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Distinção entre as ideias primárias e secundárias: para montar um bom resumo, é preciso conhecer a ideia central de cada parágrafo, pois todo texto escrito em prosa (organizado em linhas e parágrafos)  apresenta um tema central e várias outras informações que se desenvolvem a partir do  núcleo presente em cada um dos agrupamento de frases. Partindo de uma ideia primária, o autor traz outras informações sobre o assunto (ideias secundárias), elas são importantes para a leitura, mas não são tão indispensáveis quanto às primeiras.
·         Esquematização do resultado da leitura: Durante o processo de leitura e de caracterização do texto original, é aconselhável que se vá anotando os aspectos identificados na ordem em que aparecem, uma técnica bastante utilizada é o sublinhamento, o ato de marcar as partes consideradas mais importantes é muito útil no momento de redigir o resumo.