MEUS POEMAS.



É PRECISO VIVER!

A cama vazia
O quarto escuro,
A vida corrida
Temendo o futuro.

São traços marcados
De um amor que acabou,
São os corpos suados
Que o destino afastou.

Mas o tempo não para
É preciso correr,
E se a dor não se cala
É preciso viver.

Então Busco outros corpos
Outros pés, outras bocas...
Procurando em meus olhos
Outros corpos sem roupa.

Assim encontro desejo,
Estase, prazer...
Até mesmo felicidade
E sentido pra viver.

O amor por sorte me apodera
Entre tantas sensações,
E meu peito se incinera
Com tantas emoções.

Emoções vividas,
Vida atordoada...
Lamentando o tempo perdido
E buscando outra amada.

Autor: Cristiano Gomes Lopes (2003)



SOZINHO SEM VOCÊ.

um vazio toma conta do meu ser,
o mundo parece não ter sentido
a saudade me faz enlouquecer
sem você fico perdido.

o trabalho muito me cansa
os passeios perdem o encanto
diminuindo a esperança
e sem querer me explode o pranto.

o sol pouco ilumina
a lua perde a sedução
a angustia aperta o peito
e faz doer o coração.

mas nem tudo esta perdido
sempre existe uma solução,
pois em breve estarei contigo
e terei paz no coração.

Autor: Cristiano Gomes Lopes (2010)





PASSADO, PRESENTE SEM FUTURO!



Há muito tempo atrás
O homem e a natureza viviam em paz,
O homem caçava, pescava...
Mas a mata não devastava.
Viviam na união
Em um clima de harmonia e afeição,
Mas com a chegada do estrangeiro,
Gente doida por dinheiro
Essa paz se acabava
A fauna foi destruída e a flora devastada
Tudo por causa da ambição
De um povo egoísta e sem coração.
E com a tal de industrialização
Foi que a coisa piorou
Logo veio a poluição
Que em pouco tempo se alastrou,
Novas doenças surgiram
E os rios se poluíram.
E sem pensar nesse problema
E o que ele pode acarretar,
Continuaram poluindo e devastando
Para muito mais dinheiro ganhar.
Para natureza não acabar
E muita gente não morrer
O homem tem de se conscientizar
E egoísta deixar de ser,
Pois o direito a vida
Não é só dos que agora vivem,
Mais também dos que estão por nascer.

Autor: Cristiano Gomes Lopes (1996)


O MENOR QUE ABANDONAMOS.

Hoje nas cidades, metrópoles e capitais,
Existem milhares de menores
Considerados marginais.
Vivem sem carinho,
Vivem sem proteção...
Só conhecem a tristeza, a violência e a prostituição.
O chão frio é sua cama
Os jornais seu cobertor.
A fome já é rotina
Mais as drogas lhe aliviam a dor.
A sociedade os excluem
Os considerando infratores,
Não ligam pros seus problemas
Muito menos suas dores.
Já os políticos corruptos e policiais
Acham como solução assassinar os “marginais”,
Pensam que são “bandidos” por querer,
Esquecem que fazem isso para poder sobreviver.
É. Esse é meu país,
Com menores abandonados,
Povo pobre e explorado
Com um futuro infeliz.

Autor: Cristiano Gomes Lopes (1996)




APARECIDA

Aparecida...
Apareceu nos meus sonhos,
Apareceu na minha vida
Conquistou meu coração
Não passou despercebida.
Com seu jeito meigo de menina
Olhar de mulher...
Aparenta ser insegura
Porém já sabe o que quer.
Eu também já sei o que quero,
Quero junto a ela estar
Contemplar sua beleza
E quem sabe um dia a namorar,
Sei que isso pode não ser fácil,
Mas impossível não será...
Hoje a tenho apenas nos meus sonhos
Mas amanhã em seus braços posso estar.

Autor: Cristiano Gomes Lopes (2010)



SONHOS

Palpitantes são os lábios
Que buscam outros lábios
Para sentir o sabor,
O gostoso sabor do amor.
Palpitante é te encontrar
E poder te abraçar
E mesmo sem te beijar
Sentir teu cheiro no ar.
É bom quando te vejo
Sinto um enorme desejo
De correr ao teu encontro
E te beijar-te sem medo.
Você é tudo pra mim,
É um pedaço de mim...
Te procuro e não te encontro
Mas te tenho nos meus sonhos...

Autor: Cristiano Gomes Lopes (2010)

MORENA

Pele morena, doce e macia,
Sorriso meigo que invade a alma
Olhar penetrante que me alicia,
Beleza que me rouba a calma.

Posso seu beijo não provar,
Posso seu carinho não ter
Porem em meus sentimentos vou apostar
Mesmo que isso faça se arrepender.

Mas se apenas um beijo seu eu roubar
Ou um abraço acontecer,
De felicidade eu vou gritar
E com mais alegria eu vou viver.

Autor: Cristiano Gomes Lopes (2010)




O TEMPO É BOM REMÉDIO

Hoje acordei de uma utopia desvairada
Onde o frio da madrugada
Me perturbava e me confundia,
Então na luz do novo dia
Me sentia triste, angustiado...
Com incertezas, magoado...
Sem interesse de viver,
Pois a vida agora e sem sentido
Pois amo e não sou correspondido
E até penso em morrer.
No entanto O TEMPO É BOM REMÉDIO
E posso um dia escapar do tédio
Ou até mesmo esquecer,
Daquela que já me deu muitas alegrias
E hoje me faz sofrer.

Autor: Cristiano Gomes Lopes (2002)





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