sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA


“As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão

têm direito inalienável à Verdade, Memória,

História e Justiça!” Otoniel Ajala Dourado


O MASSACRE DELETADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA


No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi a CHACINA praticada pelo Exército e Polícia Militar em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato “JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA”, paraibano negro de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.


O CRIME DE LESA HUMANIDADE

O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.


A AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA PELA SOS DIREITOS HUMANOS


Como o crime praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL conforme legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza – CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos


A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO


A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.


RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5


A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;


A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA

A SOS DIREITOS HUMANOS, como os familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.


QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA


A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, mas não o fazem porque para elas, os fósseis de peixes do “GEOPARK ARARIPE” são mais importantes que as vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.


A COMISSÃO DA VERDADE

A SOS DIREITOS HUMANOS em julho de 2010 passou a receber apoio da OAB/CE pelo presidente da entidade Dr. Valdetário Monteiro, nas buscas da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão, e continua pedindo aos internautas divulguem a notícia, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.

Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado

OAB/CE 9288 – 85 8613 begin_of_the_skype_highlighting 9288 – 85 8613 end_of_the_skype_highlighting.1197

Presidente da SOS – DIREITOS HUMANOS

Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS

Membro da CDAA da OAB/CE

www.sosdireitoshumanos.org.br

sosdireitoshumanos@ig.com.br

http://revistasosdireitoshumanos.blogspot.com

INCLUSÃO DIGITAL

Mesmo sendo um pais cheio de disparidades e anomalias sociais, a nessecidade de ter acesso aos avanços tecnologicos que estão cada vez mais presentes na vida cotidiana, faz com que as pessoas se interessem cada vez mais em ter acesso a esses avanços, porem nem toda sociedade tem facilidade de acesso a gama de instrumentos, equipamentos e meios tecnologicos. Segundo a wikipédia:

“Inclusão Digital ou infoinclusão é a democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.”

A Inclusão Digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos que são: computador, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet que iremos considerar ele, um incluído digitalmente. Ele precisa saber o que fazer com essas ferramentas.
Entre as estratégias inclusivas estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.

Os educadores devem estar aptos a incorporarem essas mudanças e transforma-las em meios eficiente para construção do conhecimento.




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

HISTORIA DO LEGIÃO URBANA!

 No início da história da banda Legião Urbana, bem no começo, estava o punk. Como nenhum começo é absoluto (o que existia antes do começo?), o punk era um princípio, digamos assim, arbitrário. Outros começos poderiam ser válidos: não seria absurdo citar as "Sun Sessions" de Elvis ou os gritos de "Love Me" dos Beatles como pontos de partida "alternativos". Mas foi o do-it-yourself, que está na base estética/política do punk, que motivou o aparecimento de um "movimento" de rock em Brasília no final dos anos 70, do qual saiu a banda Legião Urbana.

Ser punk em Brasília não era exatamente um ato de rebeldia. Impossível ser apenas rebelde quando se conhece, de cor e salteado (como os punks brasileiros conheciam), a história dos Sex Pistols. A rebeldia já tinha sido desmistificada como mais uma estratégia de marketing necessária para o bom funcionamento da Indústria Cultural. Malcom McLaren apenas tornou evidentes os mecanismos de produção de ídolos rebeldes. Depois dos Sex Pistols, a rebeldia sem causa não deveria ter nenhum futuro. O que restava era a desilusão, e a possibilidade de tirar proveito de uma sociedade que precisa de ilusão (incluindo ídolos rebeldes) para sobreviver.

Brevissima História de São Domingos do Araguaia

História de São Domingos do Araguaia


O processo de ocupação do território que viria a se tornar o município de São Domingos do Araguaia teve início com a chegada de imigrantes nordestinos dando destaque para o lavrador piauiense Serafim Canário da Silva, no ano de 1952. A partir do ano de 1953 outras famílias nordestinas também foram se fixando no local desenvolvendo a atividade extrativista da castanha-do-pará, com o avanço do extrativismo surge um povoado conhecido como “Centro das Latas” devido a grande quantidade de latas de querosene espalhadas nas frentes das casas do povoado e que eram utilizadas na coleta da castanha.

O nome "São Domingos" surgiu em 1955, sugerido pelo padre da ordem dominicana que realizava a catequese dos nativos da região conhecido como Frei Gil que celebrou a primeira missa no local e na ocasião trouxe uma imagem de São Domingos de Gusmão que passou a ser o padroeiro da localidade que passou a ser conhecida como “São Domingos das Latas” termo pejorativo para muitos que moravam na localidade.

Nos anos 70 São Domingos passou por um aumento populacional considerável devido a abertura da Transamazônica onde instalaram acampamentos para os trabalhadores das Empreiteiras no local onde hoje se encontra a sede do município. Atrelado a esse acontecimento o garimpo e a extração de madeira fomentaram e estimularam a migração cada vez maior de pessoas para essa região aumentando consideravelmente a população do povoado que pertencia ao Município de São João do Araguaia. Com o rápido crescimento e desenvolvimento do distrito começou haver reivindicações pela autonomia política já que a localidade abrigava a maioria dos comerciantes e produtores de São João do Araguaia. Em 1991 foi realizado o plebiscito para emancipação do município tendo 99,5% dos votantes apoiado esse movimento, que se concretizou no mesmo ano. A área do município de São Domingos do Araguaia foi desmembrada do município de São João do Araguaia.

Elevado à categoria de município com a denominação de São Domingos do Araguaia, pela lei estadual nº 5706, de 27-12-1991, desmembrado de São João do Araguaia. Sede no atual distrito de São Domingos do Araguaia. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.

Destaque histórico do município de São Domingos do Araguaia foi a "Guerrilha do Araguaia", luta armada iniciada pelos militares do Partido Comunista do Brasil contra o regime militar e sufocada entre 1972 e 1974 pelo Exército. Houve na época morte e desaparecimento de moradores, a exemplo do que aconteceu com os grupos de guerrilheiros civis que instalaram-se em vários povoados, com Bom Jesus e Vila Metade, onde se apresentavam como agricultores ou comerciantes. Os militares praticaram atos de violência contra a população, guardados na memória dos moradores mais antigos. Somente com a reabertura democrática é que a população nacional tomou conhecimento desses fatos, mesmo assim, superficialmente.

O movimento migratório continua forte até os dias de hoje.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O uso da tecnologia na educação

TRANSFORMAÇÕES PROVOCADAS PELA TECNOLOGIA NA VIDA COTIDIANA  E NA ESCOLA



            O ambiente escolar enfrenta hoje o desafio de se tornar um local agradável, significativo, eficiente, motivador e cumpridor do seu papel de local de construção de conhecimento para os alunos que a cada dia se deparam com inúmeras formas e meios tecnológicos que proporcionam a eles o prazer de descobrir, informar e interagir em sociedade. Diante das inúmeras dificuldades de transformar a sala de aula em um lugar atrativo para os os educandos, os educadores devem fazer uso de todas as formas possíveis que estimulem e dêem significado aos conteúdos e currículos trabalhados no ambiente escolar.
            Como afirma Pontuschka, Paganelli e Cacete (2007, p. 59):

         “Diante do Avanço tecnológico e da enorme gama de informações disponibilizadas pela mídia e pelas redes de computadores, é fundamental saber processar e analisar esses dados. A escola, nesse contexto, cumpre papel importante ao apropriar-se das várias modalidades de linguagens como instrumentos de comunicação, promovendo um processo de decodificação, análise e interpretação das informações e desenvolvendo a capacidade do aluno de assimilar as mudanças tecnológicas que, entre outros aspectos, implicam também novas formas de aprender”.

            A escola necessita se adaptar a esses inovações e aproveitar todo esse potencial motivador e estimulante que a internet e seus caminhos oferecem para para proporcionar uma aprendizagem significativa e eficiente para o corpo discente.
            Os profissionais de educação, principalmente educadores e professores, devem adentrar nesse meio tecnológico, buscando familiarizar-se com ele tornando-se gerenciador do processo de ensino aprendizagem promovendo uma troca mutua de conhecimentos que gerem o apoderamento desse conhecimento por parte dos alunos.
            Essa preocupação se deve principalmente pelo fato da escola ser a instituição responsável pela construção do saber sistematizado e como existem muitas outras formas de se obter informações, tanto escola como professores devem gerenciar, filtrar e orientar esse bombardeio de informações transformando-as em conhecimento.
            As dificuldades para tornar a escola nesse local significativo e motivador se dá na pratica de métodos tradicionais e sem nenhum significado para uma geração antenada com as inovações tecnológicas que não encontra entusiasmo para se inserir em local avesso ao mundo virtual.
            Assim o uso das novas linguagens deve-se associar-se a pratica escolar cotidiana, onde professores e alunos possam desfrutar de formas muito mais estimulantes de aprendizagem, sendo que esse processo deve ser incorporado por educadores e educandos sem a conotação de imposição mas sim como necessidade. Como afirma Nelson de Luca Pretto (1996, p. 136):

“obrigar o audiovisual, cinema, vídeo, televisão e, agora, as multimídias a entrar à força nas categorias preexistentes da educação é o mesmo que não utilizá-lo.”
           
            A incorporação e adaptação a esses meios tecnológicos é uma saída mais que viável para salvar o ambiente escolar da evasão e o insucesso no processo de ensino aprendizagem. 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Triste Contraste!!

Observe a triste disparidade de países irmãos de sangue, cultura e cor!
Mas infelizmente esse contraste pode ser visto aqui mesmo apesar de fazermos vista grossa.
Se liguem!